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O acervo museológico, documental e arquivístico do Museu Imperial é considerado o mais representativo do período monárquico do Brasil. Atualmente está sob a responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan.
Em 1830, o imperador dom Pedro I compra a Fazenda do Córrego Seco, em Petrópolis, Rio de Janeiro, com planos de nela construir seu palácio de verão, mas é apenas em 1843 que seu filho dom Pedro II (1825-1891) aprova a construção do palácio. As obras têm início em 1845 e são concluídas em 1862. O edifício em estilo neoclássico é utilizado como palácio de verão da família imperial brasileira.
Seu acervo é formado por coleções transferidas de outros órgãos culturais, como o Museu Histórico Nacional (MHN), a Biblioteca Nacional e o Palácio do Itamaraty, além de compras, legados e doações. São mais de 11 mil peças nacionais e estrangeiras dos séculos XVIII e XIX. O roteiro de visitação inicia-se pelo vestíbulo. Para preservar os pisos de mármore e de madeira do palácio, os visitantes calçam pantufas de feltro antes de entrar, detalhe característico do museu. As salas expositivas mesclam móveis, objetos e pinturas que de fato integram a decoração original do palácio, com outros advindos de diferentes locais, compondo ambientes recriados, embora em parte sejam mantidos os nomes dos cômodos originais.
Estão expostos no museu os símbolos da monarquia, como a coroa imperial de D. Pedro I, a coroa e os trajes majestáticos de dom Pedro II, o cetro dos dois imperadores, diversas medalhas das Ordens da Rosa e do Cruzeiro e jóias pertencentes à família imperial ou a outras figuras próximas à monarquia.
O museu de maior visitação do Brasil mantém um vasto e importante
arquivo histórico sobre o período monárquico, a história de Petrópolis e a
formação do Estado do Rio de Janeiro, que abrange do século XIX ao início do XX.
Entre os cerca de 100 mil itens, destacam-se os documentos pertencentes à
família real e imperial, doados pelo príncipe dom Pedro de Orléans e Bragança em
1948.
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